16 de jan. de 2010

História - Plano de Ensino 2010 (preliminar)


I – APRESENTAÇÃO
     O ensino de História e as novas competências para ensinar
     Por Philippe Perrenoud


          No século XVIII, duas tradições foram unificadas: a do discurso enciclopédico e a da elaboração metodológica. Esta última, no século XIX remodelou, de maneira mais orgânica, pela adoção do método científico, dado pela concepção positivista que adotando a linguagem das ciências naturais, estabeleceu um novo sentido da história.
         
          No Brasil, a constituição da história ocorreu no interior dos mesmos movimentos de organização do discurso laicizado sobre a história universal. A História se apresenta como uma das disciplinas fundamentais no processo de formação de uma identidade comum na obra de organização da nação brasileira. Depois da Segunda Guerra Mundial este movimento se deu, tanto pelas modificações intrínsecas à constituição do próprio discurso histórico, quanto pelas modificações que alteram a feição e a natureza da escola secundária.

          O ensino da história, portanto é um processo em contínua transformação e adaptação à realidade dos alunos e da sociedade como um todo. Neste processo, é indispensável que o professor acompanhe as transformações e procure continuamente se adaptar as novas demandas do ensino.  Par isto o professor deve procurar desenvolver Novas Competências para Ensinar.

          Existem dez grandes famílias de competências que tenta apreender o movimento da profissão.
    
            1.      Organizar e dirigir situações de aprendizagem. É manter um espaço justo para tais procedimentos. E, sobretudo despender energia e tempo e dispor das competências profissionais necessárias para imaginar e criar outros tipos de situações de aprendizagem, que as didáticas contemporâneas encaram como situações amplas, abertas, carregadas de sentido e de regulação.

          2.      Administrar a progressão das aprendizagens. Todo ensino deveria ser concebido em uma perspectiva em longo prazo. A progressão das aprendizagens não deveria se limitar ao ano letivo, às atividades em andamento e ao capítulo aberto do programa. Os movimentos rumo à individualização dos percursos de formação e à pedagogia diferenciada levam a que se pense a progressão de cada aluno.

           3.      Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação. Para que cada aluno progrida rumo aos domínios visados, não basta que a situação de aprendizagem tenha sentido, o envolva e mobiliza. Deve também solicitá-lo em sua zona de desenvolvimento próximo.  Diferenciar é romper com a pedagogia frontal e criar uma organização do trabalho e dos dispositivos didáticos que coloquem cada um dos alunos em uma situação ótima, priorizando aqueles que têm mais a aprender.

          4.      Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho. Ter mais tempo é uma das condições necessárias para envolver mais os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho, porém a competência requerida é de ordem didática, epistemológica, racional. São competências específicas: Suscitar o desejo de aprender; Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos; Oferecer atividades opcionais de formação; Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.

          5.      Trabalhar em equipe. A cooperação é um meio que deve apresentar mais vantagens do que inconvenientes. As competências mais precisas enumeradas neste referencial são: Elaborar um projeto em equipe; Dirigir um grupo de trabalho; Formar e renovar uma equipe pedagógica; confrontar e analisar em conjunto situações complexas; Administrar crises ou conflitos interpessoais.

          6.      Participar da administração da escola. Quatro componentes são escolhidos para formularem uma resposta à questão da participação dos professores na administração da escola: Elaborar, negociar um projeto da instituição; Administrar recursos da escola; Coordenar, dirigir uma escola com todos os seus parceiros; Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a participação dos alunos.

          7.      Informar e envolver os pais. O diálogo com os pais, antes de ser um problema de competências, é uma questão de identidade, de relação com a profissão, de concepção do diálogo e de divisão de tarefas com a família. Informar e envolver os pais são, portanto, palavras de ordem e, ao mesmo tempo, uma competência. O referencial retém três componentes: Dirigir reuniões de informação e de debate; Fazer entrevistas; Envolver os pais na construção dos saberes.

          8.      Utilizar novas tecnologias. A escola não pode ignorar as novas tecnologias da informação e da comunicação que transformam espetacularmente não só nossas maneiras de comunicar, mas também de trabalhar, de decidir, de pensar. Porém, colocar as novas tecnologias no centro da evolução do ofício do professor, particularmente na escola de ensino fundamental, seria desproporcional em relação aos outros aspectos em jogo.

          9.      Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão. É preciso que se criem situações que facilitem verdadeiras aprendizagens, tomadas de consciência, construção de valores, de uma identidade moral e cívica. Cinco competências específicas são fixadas: Prevenir a violência; Lutar contra os preconceitos e a discriminações; Participar da criação de regras de vida comum; Analisar a relação pedagógica; Desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça.

          10.  Administrar sua própria formação contínua. Saber administrar sua formação contínua requer cinco componentes principais distintos: Saber explicitar as próprias práticas; Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua; Negociar um projeto de formação comum com os colegas; Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino ou do sistema educativo; Acolher a formação dos colegas e participar dela. As competências adquiridas devem ser aplicadas até mesmo na construção de competências novas. Ajudar a formular e a estabilizar uma visão clara do ofício e das competências é uma das principais funções dos referenciais de competências, pois é um meio para os profissionais construírem uma identidade coletiva.


II – PLANO DE ENSINO


1. INSTITUIÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL ‘JOANA DE FREITAS BARBOSA
Área Curricular: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Componente Curricular: HISTÓRIA III
Código/Sigla: HIS3
Série: 3ª – ENSINO MÉDIO
Turmas: 3ª B e C (VESPERTINO)
Professor: CLAUDOMIR TAVARES DA SILVA
Carga Horária Anual: 80 HORAS/AULA
Carga Horária Semanal: 02 HORAS/AULAS


2. CONCEPÇÃO DA DISCIPLINA:

"O importante não é tanto relatar fatos passados ou enumerar acontecimentos que podem ser localizados geograficamente e datados cronologicamente, mas sim, mostrar que em cada momento os homens estão produzindo uma realidade cultural."
(Neidson Rodrigues)

Captar as diferentes formas como os homens concebem a vida e transformam-na em diversos momentos históricos, como se relacionam entre si e com a natureza são objetivos do ensino de História, que permite ao aluno ter uma maior compreensão da sua realidade, pelo confronto com as demais, percebendo as rupturas e permanências e reconhecendo-se como sujeito histórico, ativo no processo de aprendizagem.

Entendendo por sujeitos históricos indivíduos, grupos, classes sociais, participantes de acontecimentos de repercussão coletiva ou situações cotidianas na busca pela transformação ou continuidade de suas realidades, valoriza-se o indivíduo ou os grupos anônimos, enquanto protagonistas da construção de suas histórias, e não meras sombras dos feitos heróicos dos grandes personagens.

Por isso, a disciplina de História não pode e não irá reduzir-se unicamente a informações sobre o passado, mas:

  • passar aos alunos a concepção de mundo, a visão de realidade que imperava nas diversas épocas;
  • fazer os alunos entenderem que as relações sociais de produção, as relações de trabalho e as relações com o mundo, são responsáveis por impulsionar uma determinada época na busca de alternativas;
  • fazer com que percebam que foram as condições da época que permitiram determinadas ações;
  • captar as conseqüências dos fatos históricos em termos do desdobramento do conhecimento científico e técnico que o mundo conheceu a partir destas ações.

Para a compreensão de que, por trás de um fato relatado, existem as relações sociais, econômicas, políticas e culturais que o produzem, recorre-se a uma multiplicidade documental que abrange não só o escrito e institucional, mas também os filmes, os artigos de jornais e revistas, as imagens, os relatos orais, os objetos e os registros sonoros.

O contato com esta diversidade de fontes possibilita ao aluno perceber as diferentes temporalidades existentes simultaneamente e/ou ao longo da história, reconhecendo também sua realidade como múltipla, conflituosa e complexa, encarando o conhecimento histórico não como uma sucessão de fatos no tempo, mas sim como ações humanas organizadas transformadoras de um dado momento.

Tendo em vista tal proposta, o intercâmbio com conceitos trabalhados por outras disciplinas torna-se imprescindível para que o aluno, em confronto com novos procedimentos de reflexão e análise, desenvolva a capacidade de interpretar características da sua realidade e relacione-as com às informações históricas. Desta forma, o aluno passa a ter uma dimensão mais ampla e significativa dos conteúdos específicos da área, enriquecendo o seu conhecimento e passando a ter subsídios para construir o seu próprio saber

A reflexão sobre a relação entre os acontecimentos e os grupos, tanto os do presente quanto os do passado, a prática da pesquisa e a convivência com diferentes métodos de abordagem favorecem a formação de um aluno crítico, reflexivo e consciente do seu papel enquanto cidadão.

As atividades que deverão ser realizadas pelos alunos e que constituem a estrutura do curso são: leitura e análise de textos; resumos, pesquisas e redações; discussões em painéis; transposições de linguagem; testes de revisão e avaliações.

Mantendo a perspectiva curricular de integração sistemática com disciplinas afins, o curso de História tem como objetivo levar o aluno a desenvolver as seguintes habilidades:

  • analisar a época em que vive, situando-se diante dos problemas atuais, com base numa visão de evolução econômica, política, social e cultural da humanidade;
  • identificar o sentido dos diversos aspectos de nossa herança cultural;
  • aplicar os conhecimentos adquiridos à realidade brasileira, a fim de melhor interpretá-la, e nela atuando;
  • expor idéias de forma clara e compreensível nas atividades e avaliações propostas.


3. EMENTA:

3.1. O QUE? Capitalismo, Socialismo e Globalização. Regimes totalitários, guerras e democracia. Economia, sociedade e cultua.
3.2. ONDE? No Mundo, na América, no Brasil, em Sergipe e em Propriá
3.3. QUANDO? Final do Século XIX, Século XX e Início do Século XXI.


4. OBJETIVOS:

4.1. Geral:

4.1.1. Contextualizar o Século XX (articulando-o com o final do século XIX e início do século XXI) a partir de um exame reflexivo a cerca dos elementos que o caracterizou.

4.2. Específicos:

4.2.1. Entender o processo histórico que caracterizou o século XX a partir de várias vertentes (políticos, sociais, econômicos e culturais)
4.2.2. Identificar os fatores que os construíram e quais suas conseqüências para os vários povos (Mundo, América, Brasil, Sergipe e Propriá).
4.2.3. Articular os conteúdos de História Geral, ao do Brasil e daí, fazendo uma ponte a História de Sergipe e de própria, no tempo e no espaço.
4.2.4. Aproximar cada um dos pontos estudados a elementos da vida do universo do aluno, de onde fincaremos nosso ponto de partida, de modo a facilitar o entendimento e formulação de conclusões não definitivas.
4.2.5. Promover o senso crítico do aluno de modo a despertar sua consciência de cidadãos.


5. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS:


5.1. UNIDADE I
  • Tema: Da Belle Époque a Revolução de 30 – 1889 a 1930
  • Período/Previsto: Fevereiro, Março e Abril de 2010

5.1.1. Revisão: (Aulas 1 e 2)
5.1.1.1 – Revisão Recapitulada da 1ª Série (2008)
5.1.1.2 – Revisão Recapitulada da 2ª Série (2009)
5.1.2. Geral: (Aulas 3 a 6)
5.1.2..1 – Expansão do imperialismo (COTRIM, 2005: 327-36)
5.1.2.2 – Primeira Guerra Mundial (COTRIM, 2007: 416-24)
5.1.2.3 – Revolução Russa (COTRIM, 2005: 425-34)
5.1.2.4 – Crise do Capitalismo e Regimes Totalitários (COTRIM, 2005: 435-42)
5.1.3. América: (Aula 7 e 8)
5.1.3.1 – América no Século XIX (COTRIM, 2005: 337-47)
5.1.3.2 – A Herança Cultural (PINSKY, 1994: 78-85)
5.1.3.3 – Movimento Migratório (PINSKY, 86-94)
5.1.4. Brasil: (Aulas 11 a 14)
5.1.4.1 – A crise do Império (COTRIM, 2005: 393-404)
5.1.4.2 – A instituição da República (COTRIM, 2005: 405-13)
5.1.4.3 – Sociedade e economia na Primeira República (COTRIM, 2005: 458-69)
5.1.4.4 – Revoltas na Primeira República (COTRIM, 2005: 470-81)
5.1.5. Sergipe: (Aulas 15 e 16)
5.1.5.1 – O Movimento Republicano (CORRÊA, 2005: 46-8)
5.1.5.2 – Sergipe na República (CORRÊA, 2005: 50-4)
5.1.5.3 – Sergipe no início do Século XX (CORRÊA, 2005: 55-9)
5.1.5.4 – O Cangaço em Sergipe (CORRÊA, 2005: 67-9)
5.1.5.5 – O Tenentismo e a Revolução de 1930 em Sergipe (CORRÊA, 2005: 70-2)
5.1.6. Propriá: (Aulas 17 e 18)
5.1.5.1 – Estudo de Caso: Propriá – 1894 a 1828 (ARAGÃO, 2002: 22-26)
5.1.7. Vídeos: (Aulas 09, 10, 19 e 20)
5.1.7.1 – Paixão e Guerra no Sertão de Canudos. Portfolium. Dir. Antônio Olavo. 1994
5.1.7.2 – Lampião: Rei do Cangaço. RTJ Filmes
5.1.7.3 – Memória do Cangaço. Documentário
5.1.7.4 – Grupo Lampião Rei do Cangaço Mirim. Realização: Casa de Taipa Produções
5.1.7.5 – Questão social: caso de polícia (TV Escola/MEC)
5.1.7.6 – República Oligárquica Brasileira (Cultura Marcas)
5.1.7.7 – República Velha (TV Escola)
5.1.7.8 – I Guerra Mundial (Barsa Vídeo)
5.1.7.9 – Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa (Cultura Marcas)
5.1.7.10 – Canudos e Contestado: guerras de Deus e do Diabo
5.1.7.11 – Guerra de Canudos (Morena Filmes)
5.1.7.12 – Paixão e Guerra no Sertão de Canudos (Portfolium)
5.1.7.13 – Lampião: Rei do Cangaço (RTJ Filmes)
5.1.7.14 – Modernismo: Os Anos 20 (Instituto Cultural Itaú)
5.1.7.15 – Regimes Totalitários (Cultura Marcas)
5.1.7.16 – A História das Copas. OVC Média. 2006.
5.1.8. Avaliação: (Aulas 21 e 22)
5.1.8.1 – Avaliação Complementar (Atividade escrita – Incluindo revisão das 1ª e 2ª séries)

5.2. UNIDADE II
  • Tema: Da Era Vargas a II Guerra Mundial – 1931 a 1945
  • Período/Previsto: Abril, Maio e Junho de 2010

5.2.1. Geral: (Aulas 23 e 24)
5.2.1.1 – Segunda Guerra Mundial (COTRIM, 2005: 443-55)
5.2.2. América: (Aulas 25 e 26)
5.2.2.1 – Os Estados Unidos na 2ª Guerra Mundial aos nossos dias (KOSHIBA, 1992: 199-244)
5.2.2.2 – A América Latina na Primeira Metade do Século XX (KOSHIBA, 1992: 245--64)
5.2.3. Brasil: (Aulas 27 e 28)
5.2.3.1 – Era Vargas (COTRIM, 2007: 482-95)
5.2.4. Sergipe: (Aulas 31 e 32)
5.2.4.1 – Sergipe na Segunda Guerra Mundial (CORRÊA, 2005: 73-5)
5.2.4.2 – Da Revolução de 30 a Redemocratização (SANTOS, 1998: 92-94)
5.2.5. Propriá: (Aulas 33 e 34)
5.2.5.1 – Estudo de Caso: Propriá – 1831 a 1949 (ARAGÃO, 2002: 26-28)
5.2.6. Vídeos: (Aulas 29, 30, 35 e 36)
5.2.6.1 – Anos 30: entre duas Guerras, entre duas Artes (Instituto Cultural Itaú)
5.2.6.2 – II Guerra Mundial (Barsa Vídeo)
5.2.6.3 – 2ª Guerra Mundial (Cultura Marcas)
5.2.6.4 – No Tempo da II Guerra (Instituto Cultural Itaú)
5.2.6.5 – A Lista de Schindler. Universal Stúdios. Dir.: Steven Spilberg. 1993
5.2.6.6 – Olga: muitas paixões numa só vida. Europa Filmes. Dir. Jayme Monjardim. 2004.
5.2.6.7 – A vida é bela. Imagem Filmes. Dir. Roberto Benigni. 1997.
5.2.6.8 – Vítimas da Guerra. Califórnia Filmes. Dir. Tom Roberts. 2008.
5.2.6.9 – Leningrado. Flashstar. Dir. Aleksandr Buravsky. 2009
5.2.6.10 – Pearl Harbor. Touchstone Pictures / Jerry Bruckheimer Films. Dir. Michael Bay. 2001
5.2.6.11 – Era Vargas (Cultura Marcas)
5.2.6.12 – A Era Vargas (TV Escola/MEC)
5.2.7. Avaliação: (Aulas 37 a 40)
5.2.7.1 – Avaliação Complementar (Seminários Temáticos)

5.3. UNIDADE III
  • Tema: Os Novos Rumos e a República Populista: 1946 a 1964
  • Período/Previsto: Julho, Agosto e Setembro de 2010

5.3.1. Geral: (Aulas 41 e 42)
5.3.1.1 – Pós-Guerra (COTRIM, 2005: 498-506)
5.3.1.2 – Descolonização e conflitos regionais (COTRIM, 2005: 507-19)
5.3.2. América: (Aulas 43 e 44)
5.3.2.1 – América Latina: de 1945 aos nossos dias (KOSHIBA, 1992: 265-308)
5.3.2.2 – Movimentos Sociais (PINSKY, 1994: 95-106)
5.3.2.3 – O Capitalismo nas Américas (PINSKY, 106-21)
5.3.3. Brasil: (Aulas 45 e 46)
5.3.3.1 – Período democrático (COTRIM, 2005: 544-56)
5.3.3.2 – Governos militares (COTRIM, 2005: 557-68)
5.3.4. Sergipe: (Aulas 47 e 48)
5.3.4.1 – Do Populismo a Ditadura Militar (CORRÊA, 2005: 76-8)
5.3.4.2 – Sergipe e a Ditadura Militar (CORRÊA, 2005: 79-80)
5.3.5. Propriá: (Aulas 51 e 52)
5.3.5.1 – Estudo de Caso: Propriá – 1951 a 1964 (ARAGÃO, 2002: 28-34)
5.3.6. Vídeos: (Aulas 49, 50, 53 e 54)
5.3.6.1 – Novos Rumos (Instituto Cultural Itaú)
5.3.6.2 – Neocolonialismo e Descolonização (Cultura Marcas)
5.3.6.3 – Gandhi. Columbia Pictures. Dir. Richard Attenborough
5.3.6.4 – O ultimo imperador. Columbia Pictures / Artisan Entertainment. Dir. Bernardo Bertolucci. 1987
5.3.6.5 – Período Democrático (TV Escola/MEC)
5.3.6.6 – O Populismo (Cultura Marcas)
5.3.6.7 – A Era JK (Instituto Cultural Itaú)
5.3.6.8 – Uma cidade se faz de sonho
5.3.6.9 – Ernesto Che Guevara: home, companheiro, amigo. Versátil Home Vídeo. 1996
5.3.6.10 – Che. Europa Filmes. Steven Soderbergh. 2008
5.3.7. Avaliação: (Aulas 55 a 62)
5.3.7.1 – Avaliação Parcial – Módulo I (Excursão Pedagógica – 5 aulas)
5.3.7.2 – Avaliação Complementar – Módulo II (Visita ao Sítio Histórico de Propriá – 3 aulas)

5.4. UNIDADE IV
  • Tema: Do Regime do Terror a queda do Muro de Berlim: 1964...
  • Período/Previsto: Outubro, Novembro e Dezembro de 2010

5.4.1. Geral: (Aulas 63 e 64)
5.4.1.1 – Socialismo: das revoluções à crise (COTRIM, 2005: 520-28)
5.4.1.2 – Países ricos e pobres e a globalização (COTRIM, 2005: 529-41)
5.4.2. América: (Aulas 65 a 66)
5.4.2.1 – Estados Autoritários (PINSKY, 1994: 122-32)
5.4.2.2 – Cultura e Dominação (PINSKY, 1994: 133-41)
5.4.2.3 – O Pensamento Político (PINSKY, 1994: 142-53)
5.4.2.4 – A Redemocratização Formal (PINSKY, 1994: 154-65)
5.4,2,5 – Direitos Humanos (PINSKY, 1994: 166-73)
5.4.3. Brasil: (Aulas 67 e 68)
5.4.3.1 – A volta do processo democrático (COTRIM, 2005: 569-79)
5.4.4. Sergipe: (Aulas 71 e 72)
5.4.4.2 – Política e economia no Sergipe contemporâneo (SANTOS, 1998:103-21)
5.4.4.3 – A cultura e a moderna sociedade sergipana (SANTOS, 1998: 125-35
5.4.5. Propriá: (Aulas 73 e 74)
5.4.5.1 – Propriá:1970 a 2002 (ARAGÃO, 2002: 34-40)
5.4.5.2 – Palestra: A Ditadura Militar em Propriá (AMORIM, 2009)
5.4.6. Vídeos: (Aulas 69, 70, 75 e 76)
5.4.6.1 – Regime Militar (TV Escola/MEC)
5.4.6.2 – No tempo dos militares (TV Escola/MEC)
5.4.6.3 – O Brasil pós 1964 (Cultura Marcas)
5.4.6.4 – O que é isso companheiro. Miramax Films / Riofilmes.Dir. Bruno Barreto. 1997
5.4.6.5 – América Hispânica nos Séculos XIX e XX
5.4.6.6 – Forest Gump. Paramount Pictures. Dir. Robert Zemeckis. 1994
5.4.6.7 – 2001: Uma odisséia no espaço. MGM. Dir. Stanley Kubrick. 1968
5.4.6.8 – Redemocratização (TV Escola/MEC)
5.4.6.9 – Da Nova República ao Real (TV Escola/MEC)
5.4.6.10 – Pós-Modernidade (Instituto Cultural Itaú)
5.4.6.11 – Documentários da Vida Sergipana (Seed)
5.4.6.12 – Mundo Contemporâneo (Cultura Marcas)
5.4.6.13 – Retrospectiva 500 anos. Via Brasil. Dir. Wagner Nunes. 1999
5.4.7. Avaliação: (Aulas: 77 a 80)
5.4.7.1 – Avaliação Parcial (Orientação em Grupo)
5.4.7.2 – Avaliação Complementar (Recolhimento do trabalho escrito)


6. PROCEDIMENTOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

O ensino da disciplina se dará a partir de aulas expositivo-dialogadas e de sua retenção de conteúdos a partir de cada bloco, leitura/estudo e discussão (debates) de textos (bibliografia básica), com orientação do professor, articulando com outras leituras complementares e paralelas (bibliografia complementar e de apoio/referência), seminários e reflexões de temas específicos, exibição de vídeos e áudio, trabalhos individuais e em grupos e resoluções de exercícios – orais e escritos, a partir do conteúdo discutido.


7. ATIVIDADES:

Leitura prévia dos textos previstos na bibliografia (principalmente a básica), preparação para discussão (debates/seminários) em classe e elaboração de trabalhos escritos, de caráter discursivo. Serão desenvolvidas atividades no Laboratório de Informática, pesquisa e produção textual e imagens utilizando a Internet na elaboração dos trabalhos apropriando-se da tecnologia para o desenvolvimento intelectual.


8. AVALIAÇÃO:

A avaliação será efetuada ao longo do processo didático-pedagógico que envolverá uma série de instrumentos (leituras realizadas, intervenções nos debates, apresentações de relatórios, resumos, seminários, etc.), atividades integradoras (em grupos), auto-avaliação, avaliação da disciplina, resenhas e pesquisas bibliográficas, critérios a serem estabelecidos coletivamente, para aferição de notas, sendo somadas ao final. Assim, fica proposto os seguintes indicativos como elementos referenciais de avaliação por unidades didáticas, cabendo a estes as atribuições das notas ou conceitos mais expressivos:

8.1. Elemento 1 – Avaliação Escrita (incluindo revisão dos conteúdos das 1ª e 2ª séries)
8.2. Elemento 2 – Seminários Temáticos (temas a serem discutidos coletivamente entre as turmas)
8.3. Elemento 3 – Excursão Pedagógica (Laranjeiras ou São Cristóvão) e Aula de Campo (Sítio Histórico de Propriá)
8.4. Elemento 4 – Produção de Trabalho em Grupo (Objeto ou temas: História da América)


9. RECUPERAÇÃO:

A recuperação procurará, prioritariamente, ocorrer durante todo o processo. Se isto não for possível, o professor poderá solicitar ao aluno a complementação de atividades, uma prova escrita e/ou síntese de leitura e/ou trabalho escrito sobre o conteúdo da disciplina


10. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:

Em construção: alguns textos podem ser remanejados, redistribuídos quando fizermos a classificação dos mesmos junto a Coordenação Pedagógica e às turmas. É, portanto, uma bibliografia que diz respeito à construção do Programa e sua aplicação inicial. Poderá ser ou não usada, no desenvolvimento das aulas, mas com certeza ela será acrescentada

10.1. Bibliografia Básica:

10.1.1 - ARAGÃO, Carlos Roberto Britto. Propriá: A princesinha do São Francisco, In: ARAGÃO, Carlos Roberto Britto e PRATA, Washington Luiz. Propriá 200 anos. Notas e fotos do bicentenário. Aracaju: Sociedade Semear, 2002. pp. 16-40.
10.1.2 - CORREIA, Antônio Vanderley de Melo, ANJOS, Marcos Vinícius de Melo e CORREIA, Luiz Fernando de Melo. Sergipe nossa História: Ensino Fundamental. Aracaju: Info Graphic’s, 2005.
10.1.3 - COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. (Volume Único). 8. Ed. São Paulo: Saraiva, 2005
10.1.4 - PINSKY, Jaime et alli. História da América Através de Textos. 5. ed. São Paulo: Contexto, 1994.  (Textos e documentos; v. 4).
10.1.5 - SANTOS, Lenalda Andrade & OLIVA, Terezinha Alves de. Para Conhecer a História de Sergipe. Aracaju: Opção Gráfica, 1998.
10.1.6 - KOSHIBA, Luiz. As Américas: uma introdução histórica. São Paulo:  Atual, 1992.

10.2. Bibliografia Complementar:

10.2.1 - ANTÔNIO, Zé. O Regime do Terror da Ditadura Militar (Literatura de Cordel). Aracaju: Gráfica Vinício, 2004.
10.2.2 - BARROS, Edgar Luiz de. O Brasil de 1945 a 1964. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1994. (Coleção Repensando a História).
10.2.3 - ................ Os Governos Militares. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1994. (Repensando a História).
10.2.4 - DANTAS, José Ibarê Costa. O Tenentismo em Sergipe (Da Revolta de 1924 à Revolução de 1930). Petrópolis: vozes, 1994.
10.2.4 - ................. Os Partidos Políticos em Sergipe (1889-1964). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
10.2.5 - VIEIRA, Evaldo. A República Brasileira: 1964-1984. 10. ed. São Paulo: Moderna, 1985. (Coleção Polêmica).

10.3. Bibliografia de Apoio:

10.3.1 - Almanaque de História. São Paulo: On Line Editora. 2009 (Almanaque do Estudante Extra)
10.3.2 - LIMA, Silvana & LOPES, Eliana Giorgio. História do Brasil. In: Manual Completo do Vestibulando. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2005. pp. 315-94.
10.3.3 - ........................................................................ História Geral. In: Manual Completo do Vestibulando. São Paulo: Difusão Cultural do Livro, 2005. pp. 395-482.
10.3.4 - SCHNEEBERGER, Carlos Alberto. Minimanual compacto de História Geral: teoria e prática. 1. Ed. São Paulo: Rideel, 2003.
0.3.5 - ......................................................  Minimanual compacto de História Geral: teoria e prática. 2. Ed. São Paulo: Rideel, 2003.


10.4. Bibliografia Referencial:

10.4.1 - BORGES, Vavy Pacheco. O que é História. 2. Ed. São Paulo: Brasiliense. 1993. (Coleção Primeiros Passos)
10.4.2 - CABRINI, Conceição et alli. O Ensino de História: revisão urgente. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
10.4.3 - FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da História Ensinada. 3. ed. Campinas: Papirus, 1995. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Acadêmico).
10.4.4 - HORN, Geraldo Balduíno & GERMINARI, Geyse Dongley. O Ensino de História e seu Currículo: Teoria e Método. Petrópolis: Vozes, 2006.
10.4.5 - NIDELCOFF, María Tereza. Ciências sociais na escola. 4. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
10.4.6 - PINSKY, Jaime (Coord.). O ensino de história e a criação do fato.  6. ed. São Paulo: Contexto, 1994. (Coleção Repensando o Ensino).
10.4.7 - SILVA, Marcos  A. da. Repensando a História. 6. ed. São Paulo: Marco Zero, s/d.
VIEIRA, Maria do Pilar de Araújo. Et alli.  A Pesquisa em História. 2. ed. São Paulo Ática, 1991.


11. RÁPIDO CURRÍCULO:

Claudomir Tavares da Silva nasceu no dia 28 de julho de 1968, no povoado Canal de São Sebastião, em Barra dos Coqueiros, estado de Sergipe. Filho de Francisco Pereira da Silva e de Edimê Tavares da Silva (in memorian). Cursou as três primeiras séries primárias na Escola Municipal Senador Leandro Maciel (Canal), concluindo a 4ª série na Escola Rural do povoado Flecheiras, em Santo Amaro das Brotas, no ano de 1980. A segunda fase do primeiro grau teve local a Escola de 1º Grau ‘José Amaral Lemos’, na cidade de Pirambu, no ano de 1984. Integrou a primeira turma a concluir este grau de ensino na cidade. Claudomir cursou o 2º Grau em duas escolas, na cidade de Japaratuba, no período de 1985 a 1987. O Ensino Básico e o 2º Ano Pedagógico foi cursado no Colégio Cenecista ‘Senador Albano do Prado Pimentel Franco’ e o 3º Ano no Colégio Municipal ‘Professor Emiliano Nunes de Moura’. Em 1988 submeteu-se ao Concurso Público para provimento de professores da rede estadual, sendo o 13º colocado em todo o Estado. Seu decreto data de 11 de agosto de 1988, tendo iniciado suas atividades profissionais no dia 21 de novembro daquele ano na Escola Estadual ‘José Amaral Lemos’, a mesma por onde tinha passado de 1981 a 1984. Claudomir tentou ingressar no ensino superior sem sucesso. Tentou o vestibular para História, Pedagogia e Educação Física. Como quem acredita que existe tempo para tudo entre o Céu e a Terra, conseguiu a aprovação em dois vestibulares, ambos para História em 1992 e 1998, concluindo o curso em 2002, defendendo a monografia ‘Arqueologia de um Decênio: um resgate da História política e cultural do Partido dos Trabalhadores – 1985/1995’. Em 1998 submete-se a um novo concurso público, conseguindo aprovação e ingressando no magistério público estadual em 04 de maio daquele ano, exercendo suas atividades na Escola Municipal Silvino Antônio de Araújo, no povoado Aguilhadas. Em outubro de 2000 é transferido para a Escola Municipal Mário Trindade Cruz, a mesma que seria seu diretor no período de 02 de janeiro de 2001 até 19 de abril de 2002. Neste dia foi alçado a condição de Diretor do Departamento de Cultura de Pirambu, onde permaneceu até 31 de dezembro de 2004. Na rede estadual transferiu-se para o Colégio Estadual ‘Joana de Freitas Barbosa’, em Propriá, atuando alí no período de 2003 até 2007, retornando ao Colégio Estadual ‘José Amaral Lemos’, para segundo Claudomir ‘concluir uma obra alí iniciada’. Feito isso está retornando ao Colégio Estadual ‘Joana de Freitas Barbosa’, para fazer o mesmo que se aplicou ao Amaral Lemos. Claudomir tem vários trabalhos publicados na Internet, em impressos e em eventos científicos, destacando-se ‘Arqueologia de um decênio...’ (Propriá, 2002 e Maceió, 2005), ‘Um olhar de Clio sobre a Tribuna da Praia...” (Aracaju, 2005) e ‘Proposta Curricular para o ensino de Sociedade e Cultura Sergipana para a rede pública estadual de Sergipe’ (João Pessoa, 2005), entre outros.


III – RESUMO DA OBRA DE REFERÊNCIA:

1. HISTÓRIA GLOBAL
    Gilberto Cotrim | Editora Saraiva

Em linguagem clara, objetiva e fluente, os conteúdos são desenvolvidos de forma concisa, abrangendo todos os períodos históricos.


A obra possuí grande número de atividades distribuídas em diferentes seções, de acordo com os objetivos a serem alcançados. Trata-se de um volume único que engloba história geral e história do Brasil, composto de 57 capítulos distribuídos em 15 unidades.


Abertura de unidades - em páginas duplas - apresenta de forma dinâmica o conteúdo a ser estudado, com foto e legenda-texto, epígrafe, lead e questões para averiguar conhecimentos prévios do aluno. Apresenta as seções:


Parágrafo introdutório - apresenta de forma sucinta o conteúdo do capítulo ou relaciona presente e passado terminando com uma pergunta problematizadora.


Texto-base - em linguagem clara e fluente, desenvolve os assuntos de forma objetiva, constituindo um facilitador no processo de aprendizagem.


Mapas, fotos e tabelas - enriquecem o conteúdo da obra, sendo muitas vezes acompanhadas de atividades de interpretação.


Quadro glossário - apresenta definições, conceitos e explicações sempre que necessários para melhorar esclarecimentos de terminologia utilizada.


Boxes - com texto do próprio autor ou de terceiros (autores variados), acompanhando a historiografia recente, enriquecem o conteúdo ou estabelece contraponto com o texto-base.
Monitorando o estudo - questões de análise e interpretação entremeadas ao texto para garantir a compreensão do tema em estudo.


Oficina da história - nova seção no final de cada capítulo - agrupa diferentes tipos de atividades (relacionando conteúdos, integração disciplinar, relacionando passado-presente, mudanças e permanência, desenvolvendo atitudes) que conferem significado ao conhecimento e contribuem para a formação de um pensamento crítico e autônomo.


Para saber mais - no final de cada capítulo - apresenta sugestões de leituras e de vídeos que aprofundam o aprendizado.


Vestibulares - no final das unidades - com testes e questões discursivas dos principais vestibulares e do ENEM.


E no final do livro:


Cronologia - relacionando fatos do mundo e do Brasil, marcados com ícones de cada área.


Bibliografia - relação de obras fundamentais para a elaboração do livro e aprofundamento dos assuntos.


Capítulos pequenos com recursos variados que facilitam a planejamento das aulas.


Oferece uma excelente combinação de profundidade, detalhamento e abordagem comunicativa que garante a participação do aluno e o domínio da matéria.


Manual do professor com todas as respostas e chaves para as questões analíticas ou discursivas.

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