22 de jan. de 2010

A saúde em Sergipe: um caso de UTI

A saúde em Sergipe está em coma, o problema é que está faltando até oxigênio para reanimá-la. Seria cômico se não fosse trágico.



Esta semana assistimos de camarote duas epopéias , dessa linda poesia, que exemplificam bem a situação da saúde em Sergipe .

1º estrofe: suspensão do serviço de oncologia no estado, em virtude da quebra do equipamento de radiologia nos dois hospitais públicos em Sergipe, o HUSE e o Cirurgia.

Como se fosse um cano estourado, ou uma janela enguiçada, a Secretaria de Saúde protelou o concerto dos equipamentos de radioterapia, e, enquanto isso, mais de 100 famílias ficaram sem receber o devido tratamento por parte do estado.

Em uma atitude honrosa, o sindicatos dos médicos de Sergipe, colocou a situação no lugar onde deveria estar: passível de uma investigação policial, porque isso nada mais é do que um crime!

2º estrofe: servidores da saúde se manifestando, na frente da Secretaria Estadual da Saúde/ por conta das famigeradas fundações.

Sem atender as reivindicações das diversas categorias de servidores da saúde, as fundações públicas de direito privado se instalaram como endemias na gestão pública do nosso estado.

Diversos servidores, encurralados pela falta de escolha, se vêm perdidos num mar de ilusões e amargam a inglória de terem anos de profissão, traduzidos em belas palavras que escondem uma triste verdade: a privatização da saúde.

Cadê o oxigênio....

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